segunda-feira, 8 de julho de 2013

A experiência Não-Musical - Disponível download do capítulo


Basicamente são os estímulos e respostas que não se relacionam de nenhum modo com a música propriamente dita.  São em parte relevantes por organizar o conhecimento sobre o que são experiências musicais e por se tratar de terapia, onde muitas questões não musicais permeiam o campo de atuação. Portanto, o que não são experiências musicais é o que leva a musicoterapia a outros departamentos que não a música, abrangendo o assunto para as áreas da saúde e das ciências humanas e, basicamente o que a define (música + terapia).


Um dos elementos não-musicais, mas fundamental na musicoterapia é o ambiente, tudo aquilo que não diz respeito à música, mas que pode mudar a condição do fazer musical.

Uma das condições são aquelas que preparam o ambiente terapêutico, como por exemplo: pessoas idosas, em alguns casos, apresentam dificuldades de se movimentarem, então é importante uma mesa para colocar instrumentos, uma cadeira para sentar-se. Já no caso de crianças é interessante dispor os instrumentos no chão e deixar espaço para movimento. Em outras circunstâncias é necessário adaptações de instrumentos. Quanto à estrutura da sala, se possível, o piso deve ser apropriado à condução sonora e a sala tratada acusticamente. O preparo da sala estará vinculado aos objetivos e ao público.  Portanto são elementos que se impõe ao paciente e ao processo musical, podendo alterar as respostas frente aos objetivos traçados.

Resumindo: os estímulos não-musicais podem ser considerados à partir do ambiente e da comunicação-verbal e as respostas não musicais podem ser diversas, mas não tendo relação ou significação durante e à partir da música em si.

Sobre este tema me sinto em dívida dada as diversas ramificações e possível profundidade do assunto, não obstante, apresentarei ao longo das próximas postagens questões referentes à este tipo de estímulo e resposta e assim pretendo contribuir com o tema.

Para encerrar o assunto sobre experiências musicais, deixarei o capítulo disponível para downloadReferência: BRUSCIA, Kenneth E. Definindo musicoterapia. 2 ed.Ed. Enelivros, 2000.