Basicamente são os estímulos e respostas que não se
relacionam de nenhum modo com a música propriamente dita. São em parte relevantes por organizar o conhecimento sobre o que são experiências
musicais e por se tratar de terapia, onde muitas questões não musicais permeiam o campo de atuação. Portanto, o que não são experiências musicais é o que leva a
musicoterapia a outros departamentos que não a música, abrangendo o assunto
para as áreas da saúde e das ciências humanas e, basicamente o que a define (música + terapia).
Um dos elementos não-musicais, mas fundamental na musicoterapia é o ambiente, tudo aquilo que não diz respeito à música, mas que pode mudar a condição
do fazer musical.
Uma das condições são aquelas que preparam o ambiente terapêutico, como
por exemplo: pessoas idosas, em alguns casos, apresentam dificuldades de se movimentarem,
então é importante uma mesa para colocar instrumentos, uma cadeira para sentar-se.
Já no caso de crianças é interessante dispor os instrumentos no chão e deixar
espaço para movimento. Em outras circunstâncias é necessário adaptações de instrumentos. Quanto à estrutura da sala, se possível, o piso deve ser apropriado à condução
sonora e a sala tratada acusticamente. O preparo da sala estará vinculado aos objetivos e ao público. Portanto são elementos que se impõe ao
paciente e ao processo musical, podendo alterar as respostas frente aos objetivos traçados.
Resumindo: os estímulos não-musicais podem ser considerados à partir do ambiente e da comunicação-verbal e as respostas não musicais podem ser diversas, mas não tendo relação ou significação durante e à partir da música em si.
Sobre este tema me sinto em dívida dada as diversas ramificações e possível profundidade do assunto, não obstante, apresentarei ao longo das próximas postagens questões referentes à este tipo de estímulo e resposta e assim pretendo contribuir com o tema.
Para encerrar o assunto sobre experiências musicais,
deixarei o capítulo disponível para download. Referência: BRUSCIA, Kenneth E. Definindo musicoterapia. 2 ed.Ed. Enelivros, 2000.